A CERIMÔNIA EM QUE ELES DISSERAM
SIM!
Texto: Angélica Fonseca*Foto: Angélica Fonseca
Para uma história de amor à
primeira vista e com final feliz, que cenário mais bonito e romântico para
dizer o “sim” do que o campo com muito sol? Foi assim com Juliana e Hamerton.
Um dia, aquele menino bacana,
bonito e “tudo de bom” para Juliana tomou coragem e fez a clássica pergunta:
“Quer casar comigo?”. Na deixa, o sonoro “sim”, estas três letrinhas que,
morfologicamente, nem teriam tanto valor assim, se não fosse à grandiosidade do
seu significado. Marcou presença e lá se foram meses de noivado e muita coisa
boa vivida. E junto com ele, todos os sonhos de uma vida a dois começaram a
serem traçados.
Com os pés firmados na realidade,
os dois fizeram um planejamento. O apartamento foi a primeira etapa a ser
concluída. Depois veio o enxoval e em seguida a escolha do local da cerimônia,
a escolha do bufê, os convites e finalmente a decisão entre milhões de modelos
de vestido e de terno que combinassem com o sonho desse casamento.
Quem conhece Juliana e Hamerton
sabe: eles são bons anfitriões. Sempre que podem receber os amigos e parentes e,
em se tratando de planejar o próprio casamento tinha uma idéia na cabeça: o
local teria que ter uma infra-estrutura que comportasse aproximadamente 100 convidados,
e que estivesse dentro do seu orçamento.
Juliana sonhava com um casamento
descontraído e informal no campo, cercada da família e dos amigos, que sempre
estiveram presentes nos momentos de celebração, e a sua única exigência: usar
chapéu. “Não imaginava casar de outro jeito. Tinha que ser no campo e de
chapéu”, completa Juliana.
Que os preparativos para o
casamento envolvem mil e um detalhes não é segredo para ninguém. No meio do
caminho, sempre surgem imprevistos e pequenos problemas para resolver. Por
isso, os dois fizeram questão de se envolver em todos os detalhes para que a
comemoração de seu casamento fosse inesquecível.
A família do noivo é da cidade de
Paranaguá, Paraná. Eles precisavam fazer a cerimônia num local que fosse de
fácil acesso para todos os convidados. A solução caiu do céu, literalmente:
casariam em uma Chácara, em São José dos Pinhais. Nela, além de espaço para a
cerimônia, o bufê de café colonial cairia como uma “luva”. Um cenário perfeito
para um casamento às 9 horas da manhã.
O jardim da chácara tem uma área
confortável, com árvores frondosas, que deram um toque especial a comemoração.
Para completar a decoração da nave (corredor que dá acesso ao altar) foi toda
em flores do campo. “Queríamos uma decoração que fosse compatível com o local e
com um toque descontraído”. Diz a noiva.
O café com grande variedade de
tortas salgadas e doces tornou-se pontos altos da festa. Na hora do buquê, uma
surpresa: ele se dividiu em dois. Juliana não deixou, em nenhum momento, de
perseguir o que almejava. Escolheu um vestido tomara-que-caia branco, curto,
que teve como complemento um casaco de renda, bordado com vidrilhos laser
prata, que destaca o corpo deste vestido, deixando-o ainda mais glamouroso. Um
modelo perfeito para viver o sonho do casamento sob a luz do sol, e o mais
importante confeccionado pela sua mãe.
À menina que conversava e era
fotografada, Juliana foi perdendo o ar de menina e foi mostrando que despertava
nela a maturidade da mulher de 20 anos que é. Os cabelos presos em um pequeno
coque deram lugar ao chapéu de abas grande, e a uma maquiagem impecável e só
confirmaram que a garotinha sonhadora é, agora, uma mulher decidida e que sabe
muito bem o que quer.
No meio disso tudo o momento
inesquecível: a emoção da cerimônia, que merece ser relembrada. Entretanto,
quando diz “sim” em frente a dezenas de pessoas queridas, é que, naquele exato
momento, a única sensação iminente é a de que tudo valeu à pena. “Não dá para
traduzir nem através de poesia aos sentimentos que nos invade neste momento”,
conclui Hamerton.
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